Estação Cabo Branco

Curadoria Estação Cabo Branco

A Curadoria Estação Cabo Branco valoriza a arte, a cultura e a memória da cidade, com exposições e experiências que preservam nossa história

Exposições

A Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes possui 15 atrações ativas, sendo 02 mostras itinerantes, 06 exposições itinerantes e 07 exposições permanentes, espalhadas pelos diversos ambientes desta casa. A estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes funciona de terça a sexta-feira, das 09:00 às 18:00 e aos sábados e domingos, das 10:00 às 18:00.

Mostra Itinerante
Quando a gente chorou vendo o sol se pôr – João Peregrino: Predominantemente executadas em técnica mista, nas obras dessa série João se dedica a capturar sua companheira sob diferentes ângulos, numa tentativa de traduzir uma fração do que ele percebe dela após oito anos de relacionamento. Essa série, em sua essência, é uma busca de João para seguir por um caminho em que a arte se entrelaça com o afeto, tentando traduzir, de forma poética e sensível, um pouco do que significa o amor.

Mar de Grisi – Luciano Grisi: O artista Luciano Grisi dá nova vida a madeiras provenientes de poda urbana ou de árvores tombadas, transformando-as em esculturas inspiradas em animais marinhos.

Exposições itinerantes
Descaminhos – Daniel da Hora: Obras que desafiam o tradicional, retratando o caos do imobiliário de iluminação pública, seus fios e cabos. A série “Descaminhos” foi desenvolvida entre 2023 e 2024, onde, ao final, o artista apresenta um conjunto misto de linguagens artísticas e caminhos estéticos diversos, tendo a arte como ponto de partida e de solução para algo que se apresenta ruim, desorganizado, caótico e que causa poluição visual, entre outros males à todas as grandes cidades.

Pele Exposta – Jeorge Paiva: Esculturas em alusão ao mês da consciência negra (novembro). Fazem referência à mulher negra e à maternidade. A imersão na memória e o respeito por suas raízes fica evidente nas esculturas femininas, nas formas, nas formas que lembram seios ou casas e nos búzios que ditam o destino dos homens e mulheres. A exposição “Pele Exposta” traz um olhar poético e contestador sobre uma cultura e uma beleza sem igual.

Fluxos Antinaturais – Coletivo UFPB: Xilogravuras produzidas por estudantes do curso de Artes Plásticas da UFPB, sob curadoria de Daniel da Hora em parceria com a Estação Cabo Branco. Ao explorar os processos criativos e poéticas artísticas advindas da prática da xilogravura, os(as) discentes revelam a riqueza de possibilidades plásticas e conceituais próprias desta técnica secular, inserindo-a em contextos contemporâneos marcados por questionamentos sobre natureza, cultura, efemeridade e materialidade. As técnicas de “natureza-morta” e “natureza-viva” são mais antigas que sua conceituação enquanto métodos artísticos. Nesta exposição, as temos como temática que fundamentaram os artistas com as sementes necessárias para o nascimento de suas obras expressas em xilogravura. A expressão singular de cada artista flui através das fibras da madeira e se espalha pelos galhos que conectam essa exposição.

Maresia – Deco Cavalcanti: A exposição “Maresia”, do fotógrafo Deco Cavalcanti, nos convida a mergulhar nas paisagens singulares das praias do Nordeste brasileiro, revelando uma intimidade com a natureza que transcende o olhar superficial e nos transporta para um estado de contemplação profunda. Cavalcanti, através de sua lente sensível, captura a essência do litoral nordestino, explorando suas texturas, luzes e formas de uma maneira que vai além da simples documentação fotográfica. Seu trabalho propõe um diálogo silencioso entre o espectador e a vastidão do mar, como um convite ao encontro consigo mesmo e com o espaço natural. Em tempos em que o contato com o natural se torna cada vez mais raro, esta exposição emerge como uma ode ao mar e à vida que nele pulsa.

Cada cabeça, um mundo – João Neto: Pinturas baseadas nos sentimentos invocados pelas músicas de Jorge Ben Jor. “Cada cabeça, um mundo” é um brinde à liberdade de apreciar as semelhanças e pertencer às diferenças, transcendendo interpretações tradicionais e nos colocando cara a cara com o reflexo de quem somos: múltiplos, complexos e inconstantes, em busca da tal autenticidade.

Metamorfose – Odegine Graça: Obras inspiradas no livro homônimo de Franz Kafka, retrata o único de uma perspectiva harmoniosa. É um mergulho profundo e simbólico na jornada criativa e existencial da artista Odegine Graça. A exposição transforma o espaço expositivo em um laboratório de transmutação, onde o “estranho” e o “monstruoso” deixam de ser entidades de rejeição para se tornarem celebrações do potencial humano de adaptação e ressignificação. A exposição é composta por um apanhado de obras que exploram diferentes períodos da trajetória da artista, com destaque para temas recorrentes em sua produção: identidade, transformação e resiliência.

Acervo Permanente
Mulher: Objeto de repouso – Abelardo da Hora: Seis esculturas em bronze e concreto, que exploram a sensualidade feminina.

Sinergia – Sidney Azevedo: Escultura de ferro pintada em azul, sugerindo movimento Premiada no Concurso de Arte Pública Jackson Ribeiro em 2009.

Vida – Eulâmpio Neto: Escultura concebida em argila, recebendo fôrmas de gesso e concreto. Representa a geração da vida, através da figura feminina.

Guardiã da Cidade – Evanice Santos: Escultura em gesso e fibra de vidro, no formato de uma guardiã.

Cavalo Marinho – Wilson Figueiredo e Percy Fragoso: Mural contendo a ampliação da xilogravura de mesmo nome, feita por José Costa Leite, no estilo de capas de cordéis. Representa um folguedo cênico brasileiro, típico dos estados da Paraíba e de Pernambuco.

Varanda de rede – Chico Pereira: Encomendado por Oscar Niemeyer, compõe a parede da Sala de Práticas Educacionais, desenhando uma trama em alusão à renda de bilro.

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